sexta-feira, 21 de março de 2008

Days of my life

Sério, os acontecimentos e as descobertas da última semana renderiam episódios clímax de uma temporada. Vou fazer o que faço de melhor e transformar tudo em drama.

Prólogo 1:

Meu amigo Jonas, desde a sexta série, sempre foi uma pintosa, mas eu saí do armário primeiro pra nossa amiga Karina, com quem eu comecei a freqüentar o meio gay em 2006. No final daquele ano, o Jonas topou ir conosco a uma boate, porém alegando que só queria conhecer e que não tinha preconceito, mas que não ficaria com homem. Imagina? Ele mal chegou, já pegou três, namorou um deles por alguns meses e ainda se assumiu pros pais. Nem por isso passamos a andar sempre juntos, até porque ele estava sempre namorando, até que este ano ele ficou solteiro e temos saído bastante há cerca de um mês.

Prólogo 2:

Em junho do ano passado eu estava em um bar e não pude deixar de notar a presença de um rapaz sério, calado e charmoso sentado a uma mesa atrás de mim. Pouco depois, minha amiga Michele estava conversando com uma amiga dele na maior intimidade, o que me levou a comentar com ela sobre meu interesse no rapaz. Michele ficou empolgadíssima, pensando em sairmos os quatro juntos e depois disse que chegou a comentar com os dois e que o rapaz achou ótimo, mas o tempo passou e esse programa nunca aconteceu.
Dois meses depois, vimos este rapaz numa boate e a Michele quis imediatamente nos apresentar, mas fiquei com vergonha e não estava com cabeça pra isso, pareceria muito forçado! Eu queria que acontecesse mais naturalmente: fresKOOra.
E assim nunca nos conhecemos. No máximo, o encontrei por acaso no orkut e descobri seu nome: Collin.

Prólogo 3:

Como alguns de vocês sabem, eu passo parte do meu tempo livre me divertindo pelo orkut através de uma identidade falsa, interagindo com outras pessoas também por trás de identidades falsas. Isso acontece desde 2005 e, há cerca de um ano atrás, eu finalmente comecei a conhecer aos poucos, via messenger, algumas pessoas por trás dessas identidades. Uma delas, portanto (a Monica), já conhecia as identidades verdadeiras de algumas pessoas que eu não conhecia e, ao saber que uma dessas pessoas estava morando na mesma cidade que eu e que outra delas planejava passar alguns dias aqui, me avisou imediatamente para que pudéssemos nos conhecer não só em off, como também pessoalmente.
O que estava morando aqui era o Guido, com quem eu não tinha muita intimidade. Ele veio fazer um estágio de seis meses para depois voltar ao seu estado e terminar sua graduação. Quem viria passar alguns dias era o Emerson, cuja identidade falsa já era mais "íntima" da minha, rs. Ele viria ver uma proposta de emprego. Assim, logo contactei o Emerson via messenger e marcamos uma balada, que foi ótima. Chamamos o Guido também, mas ele nos dispensou para ficar com seu namorado ciumento e paranóico. O resultado é que todos da turma reprovaram essa atitude do Guido e ele foi excluído de nossa "comunidade".
Alguns meses depois, puxei conversa com o Guido novamente, quando ele já havia voltado pra sua cidade natal. Ele contou que o namorado que tinha na época (o primeiro que ele teve na vida) era um pilantra e no fim das contas lhe deu um golpe de centenas de rais!!! Como eu não guardava rancor, acabamos ficando amigos e aos poucos eu convenci os outros a o aceitarem de volta. No começo deste ano, ele voltou à minha cidade definitivamente, para morar aqui, e nós finalmente nos conhecemos ao vivo e agora somos bons amigos, de sair juntos sempre.

Continua...

Um comentário:

Fê Guimarães disse...

Prólogos lidos. Estou no horário de almoço e bateu um puta sono! Vou tirar um cochilo, depois volto para ler os próximos capítulos. Curiosíssimo para saber o rumo dessa história...rs!