Só no mundo das idéias

Acabei de ter um pesadelo. Acordei suado e quase ofegante, fazendo com a boca um barulho estranho como se finalmente pudesse respirar depois de um bom tempo sendo sufocado.
Foi com o Dr. Leandro. O médico gracinha lá de onde eu trabalho.
Eu sei, parece fútil, mas faz parte.
Sonhei que perguntei a ele se comemorou o dia dos namorados e ele respondeu que não. Eu fiquei todo feliz, mas logo ele disse "duvido que vc adivinha quem é meu namorado". Logo entendi que ele namorava alguém que também trabalha conosco. Fiquei péssimo e disse que preferia não saber, mas ele continuou falando sobre seu relacionamento e eu só me sentindo cada vez mais humilhado. Até a cara dele tava diferente, o jeito ainda mais. Tava parecendo homem safado e não o gracinha, fofo e bonzinho da impressão que me passa.
É o trauma. Depois de tantas vezes ser rejeitado por caras que já tinham namorado, como comentei uma vez aqui, agora acho que todo mundo por quem me interesso também já tem e que estou sobrando. Perco ainda mais a coragem de arriscar conhecer a pessoa, se é que ainda existe alguma coragem (acho que não, sou um baita bundão).
Voltando a falar do que realmente interessa, amanhã é o dia em que o Dr. Leandro dá plantão. Por isso eu estava ansioso. Ainda estou, whatever. Queria não ser assim. Nada demais aconteceu, nem sei se vai acontecer e já me empolgo desse tanto, já crio altas expectativas e alimento um amor platônico.
Este foi um semestre platônico. Me quase-apaixonei por um monte de caras sem sequer conhecê-los e com NENHUM deles rolou nada.
Minhas únicas ficadas que tiveram destaque foram Lucas (repeteco), Junior (repeteco) e Cleiton (publicitário porco, sexo péssimo). Além do safado com quem marquei pela internet há alguns meses, sobre o qual nunca falei e nem vou falar.
Foi uma temporada de dar sono.