quinta-feira, 5 de junho de 2008

Ligação perigosa

Voltemos a falar do Super-Homem. Mas não o chamemos assim, ele não é tudo isso. Vou chamá-lo apenas de motorista, rsrs. Ou Chibota, que é o apelido pelo qual o chamaram, embora eu não tenha a mínima idéia do que signifique.
Enfim, ele é um safado. Dia desses chegou até meu supervisor e disse que tava com muita dor nas costas porque deu o cu a noite toda - não usou essas palavras, mas eu gosto de escancarar mesmo, a louca! Disse que tinha pegado um homem "ou o homem me pegou, nem lembro mais". Meu supervisor (O Gerê) me contou isso na festa à qual fomos no sábado passado. Daí falei pro Gerê ligar pra ele e o chamar pra ir à festa também. O celular falido do Gerê tava sem crédito, então emprestei o meu, mas a ligação caiu na caixa de mensagem e eu só imaginava a hora em que ele ia retornar a ligação.
Virou a noite, passou o domingo e nada dele ligar. Na segunda lá estávamos nós, todos trabalhando. De repente, porém, minha amiga Rose vem me contar que o Chibota vive dando em cima dela e acabara de passar por ela e dizer "Me liga" fazendo o gesto com a mão - bichona!!! Rose disse que ia ligar só pra perguntar se ele é gay, pra acabar com essa palhaçada.
Na terça-feira à tarde, eu tava aqui em casa numa boa, postando no meu blog e, de repente, logo após eu publicar o post anterior, meu celular toca. Não era o número dele, pois a bina não reconheceu, mas atendi hesitante assim mesmo.

- Quem fala? - Ele perguntou... E era a voz dele!
- Você quer falar com quem? - Perguntei, super nervoso.
- Não, é porque teve uma chamada desse seu número no meu celular ontem e eu queria saber quem é.

Ontem? Ontem seria segunda-feira e eu liguei no sábado. Ele fez confusão. Eu podia muito bem explicar, mas estava suando frio e meu coração disparou, deu até medo!

- Ontem? Ontem que horas?
- De manhã...

Epa! Não soube contornar a situação, então falei o óbvio, pois era impossível eu ter feito uma ligação pela manhã:

- Não, de manhã eu trabalho.
- Quem tá falando?

Aiii ele perguntou! Será que ele pensava que era a Rose e, ao ouvir minha voz, passou a desconfiar de que fosse eu??? E se reconhecesse minha voz? E eu ainda dei bandeira falando que trabalho de manhã. Podia muito bem explicar toda a situação, que o Gerê pegou meu celular emprestado pra convidá-lo a uma festa, não teria nada de mais. Mas deixá-lo saber que estava falando comigo ao telefone me deu medo, medo de não conseguir controlar a situação, medo do meu estado nervoso, das minhas batidas cardíacas que chegavam a fazer barulho na minha cabeça...

Então agi por impulso e rapidamente joguei meu dedo no "end". Desliguei o telefone.

2 comentários:

Fê Guimarães disse...

E ele não ligou de novo?

Ai, Renato, esses teus posts pela metade, deixam a gente se coçando pra saber o que aconteceu depois! você faz de propósito né? Hahaha!!!

Renato disse...

Lógico que faço!!! kkkkkk